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Saúde

   

Escrito por Revista Staff

Os primeiros sinais da depressão.

A depressão que dói no corpo.

Dor de barriga, nas têmporas, nas costas: esses podem ser os primeiríssimos sinais de que alguém está prestes a mergulhar de cabeça em um quadro depressivo, alertam os médicos.

Há boas chances de um sintoma físico aparecer muito antes de a tristeza profunda ficar estampada na cara da vítima de depressão e ela não conseguir mais esconder sua perda de interesse pelo mundo exterior. Hoje os cientistas sabem: o quadro depressivo tende a emergir na forma dos mais diversos tipos de dor no corpo. E não confunda isso com um processo de somatização, em que distúrbios emocionais produzem mal-estar orgânico. Nada disso. Não se trata de algo como uma sugestão da mente entristecida sobre o organismo. Trata-se, sim, de um fenômeno eminentemente bioquímico.

De que maneira uma alteração na massa cinzenta repercute no corpo e, ao mesmo tempo, interfere na alegria de viver? Os cientistas apontam o dedo acusador para o mau funcionamento da serotonina, da noradrenalina e da dopamina. O trio de neurotransmissores, fundamental na regulação do humor, circularia com menos eficiência entre os neurônios de um deprimido e isso dificultaria a transmissão de milhares de mensagens químicas. E aí, em um efeito dominó, outras falhas de comunicação apareceriam. A ausência dessas substâncias prejudica diversas áreas, inclusive as responsáveis por inibir dores

O sistema imunológico é outro afetado. Os deprimidos correm um risco três ou quatro vezes maior de adoecer. Também pode acontecer de uma série de doenças aproveitarem a brecha criada pelos neurotransmissores. Ou seja, quem de repente passa a ficar doente com muita frequência não deve se conformar com a velha explicação: “ah, isso é estresse”. É preciso refletir se não existe algo mais profundo (e tristonho) por trás.

O sono é mais um que acusa prejuízos quando o cérebro está deprimido. Sabe-se que a ausência de serotonina atrapalha o adormecer, mas esse não é o único ponto. O desbalanceamento químico por trás do transtorno emocional afeta todo o ciclo circadiano, ou seja, o relógio que regula o funcionamento do organismo ao longo das 24 horas. Assim, a pessoa perde a sincronia com o meio ambiente, afetando a quantidade e, principalmente, a qualidade das horas dormidas.

Os médicos querem divulgar cada vez mais aos leigos e aos próprios colegas que nem sempre melancolia é depressão. Tristezas fazem parte da vida. Ao mesmo tempo, nem sempre a depressão se enquadra no retrato da pessoa arrasada, trancafiada no quarto, muda... Ela pode estar escamoteada nos tais sintomas físicos – em casos raros, a angústia nem chega a brotar, só as dores do corpo é que afloram e ficam sem alívio até a cabeça ser tratada. Com antidepressivos ou tratamento clínico.

A Associação Brasileira de Familiares Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (Abrata), em parceria com o Instituto Ibope, promoveu na capital paulista a pesquisa "Investigando a Depressão". O intuito, mais do que mapear a prevalência do mal na cidade, é verificar por meio de questionários a porcentagem de indivíduos provavelmente deprimidos que relatam dores físicas. E, deles, quantos estão longe de ligar o mal-estar à enfermidade da mente. A depressão já ocupa o quarto lugar no ranking das causas globais de incapacidade. Até 2020 deverá ser a segunda. Por isso, a ideia é rastrear a população e descobrir onde estão suas próximas vítimas – antes que deixem de sair de casa, trabalhar, conviver com a família e os amigos.

Além de remédios, os especialistas apostam na psicoterapia – seja a cognitiva comportamental, que estimula o deprimido a deixar de lado pensamentos destrutivos, seja a interpessoal, que identifica situações de conflito para aprimorar a capacidade de o paciente interagir e aliviar o abatimento.Estudos de neuroimagem comprovam que a eficácia desses tratamentos é similar à dos remédio. Quando a depressão é tratada corretamente, diga-se, o ânimo volta e as dores, onde estiverem, esvaecem.

 


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